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quinta-feira, 10 de março de 2016

 O GRANDE PARTIDO- PRS RESPONDE DURAMENTE E MOSTRA A GARRA DA SUA GRANDISIODADE E DO SEU PROFISSIONALISMO EM DEFESA DA VERDADE.

RESPOSTA AO ESCREVINHADOR-MOR DO PAIGC SOBRE UM ALEGADO CHAMAMENTO À RESPONSABILIDADE
O PAIGC LIBERTOU A GUINÉ, CREMOS QUE É CHEGADO O MOMENTO DA GUINÉ SE LIBERTAR DO MALÉFICO PAIGC PÓS-LIBERTAÇÃO

Não temos dúvidas da bondade e da oportunidade deste título ao lermos excertos de artigos, apelidados de opinião, publicados nesse blogue de famigerada e duvidosa reputação. 

Como é do conhecimento geral, os editoriais aí plantados são, por norma, sancionados por um determinado serviço de inteligência estrangeiro, e por movimentos maçónicos que defendem interesses instalados de grupos saudosistas e reacionários neocoloniais. 

O Partido da Renovação Social, sente-se no dever de esclarecer a opinião pública sobre as sistemáticas inverdades aí publicadas, e que são suscetíveis de induzir em erro um leitor menos atento.

Porém, para um melhor esclarecimento, devemos esclarecer o público de que, infelizmente, o PRS não tem apenas a atual direção do PAIGC como principal adversário no atual cenário de combate político que atravessamos.

Estamos também na posse de informações fidedignas que dão conta de que o editorialista do referido blogue, a soldo do Presidente do PAIGC para os serviços de propaganda, e através dos já referidos serviços de Inteligência, terá adquirido financiamento para albergue e local de operações de propaganda contra a Guiné-Bissau, uma residência na cidade da Praia, em Cabo Verde.

Igualmente nesta senda de estratégia diabólica e encapotada para o desnorte e descrédito das instituições guineenses, também os já mencionados setores saudosistas e reacionários da maçonaria integram este empreendimento, com a ajudinha e a docilidade de alguns peões antipatriotas, para levar por diante, através da plataforma atlântica, o plano expansionista de alguns interesses instalados no grande mercado da CEDEAO. 

Um exemplo elucidativo, são as amiúdes, levianas, paternalistas e inaceitáveis ingerências de José Maria Neves, atual Primeiro-ministro de Cabo Verde, nos assuntos internos da Guiné. 

É curiosa, e no mínimo desconcertante a linguagem ligeira, arrogante e ofensiva utilizada nesse texto de chamamento à responsabilidade por um partido que se arvora de democrático. Convenhamos, que se trata, na realidade, de um autêntico chamamento à irresponsabilidade.

Volvidos vinte anos de processo democrático, o fato de o PAIGC ainda não ter conseguido livrar-se dos cânones do centralismo democrático, é no mínimo questionável. Com um rico ativo de clientelismo forjado nos esforços de se salvaguardar do complexo e sangrento passado de sofrimento infligido ao nosso povo, em pelo menos, vinte anos de democracia, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde – veja-se, como também aqui, paternalisticamente, não consegue desembaraçar-se da palavra Cabo Verde -, ainda se julga exclusivo dono e senhor dos destinos do nosso povo. Daí a dificuldade de conviver com formações políticas democráticas com visões e ideias distintas.

Por isso, na visão paigcista, o PRS, e apesar de reconhecer-lhe o peso no atual xadrez político, não passa de um joguete, que em vez de hipotecar o seu futuro político nas mãos do atual Presidente da República, deveria continuar a hipotecar o seu futuro político, numa inclusão desnatura e desequilibrada com a atual direção do PAIGC. 

E para melhor ilustração, entenda-se: partidos com apenas 2 assentos parlamentares podem ter preponderância e visibilidade refletidas no elenco governativo, o PRS com 41 mandatos deverá apenas contentar-se com 6 pastinhas.

No já referido texto, os devaneios intelectuais do bacoco articulista do PAIGC, vão mais longe, porque apesar de considerar o PRS um grande partido, profetiza uma curva descendente de crescimento e popularidade, porque, e imagine-se, essa formação deixou de ser levado ao colo pelo “luz e guia do nosso povo”, o PAIGC do grande timoneiro. Notoriamente, as características desta espécie de deriva autoritária, não se ficam por aqui, ainda se lhe notam, entre outras, o culto de personalidade, e a deduzível obsessão do escriba, de que a ascensão visível da popularidade do PRS se deva à sua integração no Governo do PAIGC. 

Numa análise, simplesmente delirante, o escrevinhador e o PAIGC quererão dizer que este último terá oferecido, generosamente, 41 mandatos ao PRS nas últimas eleições.

Queremos dizer ao PAIGC e aos seus apaniguados de que o PRS não precisou e nem precisará de favores de quem quer que seja em política. Já o dissemos, em várias ocasiões, e repetimo-lo: Não recebemos lições de moral e de política de ninguém e muito menos do PAIGC.

As nossas estratégias e decisões são construídas nos órgãos próprios do partido com toda a transparência que elas merecem. Toda a trapaça montada pelo PAIGC na compra de consciência dos deputados do PRS, esbarrou com a convicção inabalável da militância pela verdade e justiça que movem os desígnios do PRS.

Mais uma vez, informamos que a nossa ausência – aliás, já ultrapassada -, na Assembleia Nacional Popular, se deve exclusivamente, à obediência à injunção de um Juiz do Tribunal Regional de Bissau. E por mais mentiras que se teçam à volta desta realidade, nunca passará disso mesmo: uma grande mentira. 

O PRS exige, por isso ao “Eng.” Cipriano, e seus cúmplices, vice-presidente e restantes serviços, que cumpram com lei, porque até agora não perceberam que sem a interposição de uma ação principal, para a qual não dispõem de matéria, sobre a providência cautelar, que, no entretanto, caducou, só lhes resta cumprir com lei. Ou seja, admitir o regresso dos 15 deputados da Nação ao parlamento.
 
Ao contrário do PAIGC, que teima em não cumprir com a última decisão do Tribunal Regional de Bissau, que dá razão aos deputados alegadamente expulsos, o PRS cumpre as decisões emanadas dos tribunais. Este confronto com uma decisão judicial ainda é patente, e traduz-se no impedimento sistemático da entrada para os seus locais de trabalho, dos 15 deputados da Nação, pelas forças da ordem, no recinto da ANP.

Bissau, 5 de fevereiro de 2016
Secretariado Nacional de Comunicação


      

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